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Tábua de Goa a Nova

Autor:

D. João de Castro, Filipe António (gravador)

Data:

1530

Proveniência:

Portugal

Inscrições:

“Goa a Nova”

Características (do desenho):

Representação da cidade de Goa, com a foz do rio Mandovim. Note-se a representação das colinas de N. Sra. do Monte e de N. Sra. do Rosário, já com as respectivas capelas. Do outro lado do rio encontra-se a colina de N. Sra. da Piedade. Pode-se observar ainda o arsenal de Goa, e o Palácio dos Capitães na margem do rio.

Material:

Tinta sobre papel

Técnica:

Desenho manual

Dimensão:

38cm X 18cm

Arquivo:

Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra

Cota:

BGUC-12-38, f 18

País:

Cidade

Região:

Goa

Cidade:

Velha Goa

Edifício:

Basílica do Bom Jesus

Latitude:

15.30045430

Longitude:

74.08551340

Nome Histórico:

Goa, Ella

Tipo:

Cidade

Descrição:

Vista de Goa

Síntese Histórica:

A cidade foi conquistada ao Sultanado de Bijapur pelos portugueses em 1510, tendo-se tornado capital do Estado Português da Índia em 1535. Pouco a pouco foram sendo construídos edifícios de grande imponência, como a Sé Catedral, a Basílica do Bom Jesus, o Convento de Sto. Agostinho ou o Convento de Sta. Mónica. O seu auge deu-se na viragem do séc. XVI para o séc. XVII, quando recebia gente de todas as partes do mundo. Desde inícios do séc. XVII, com os ataques hlandeses, que se iniciou um processo de decadência, que viria a culminar com a mudança da capital para Pangim em 1838; Pangim passou a designar-se como Nova Goa, passando a cidade de Goa a chamar-se Velha Goa.

Bibliografia:

KANEKAR, Amita. Portuguese fortifications in Goa, Vasai and Revdanda. Panjim: Brodway, 2014 LOPES, Nuno. As fortificações de Goa (1510-1775). Lisboa: Caleidoscópio, 2021 SANTOS, Joaquim Rodrigues dos. “Descodificando Barreto de Resende: Goa Damão e Diu”. In: VALLA, Margarida (ed.). Fortificações ultramarinas. Lisboa: ARTIS Press, 2024